© Nathan de Castro
No espaço do passado, este quarteto
caminha pelos palcos de um enredo
que encena o teu sorriso e este meu medo:
morrer de amor. Dispenso o cianureto,
prefiro a morte lenta — em branco & preto —
para aprender as galhas do arvoredo
e um dia reencontrá-la ao sol, bem cedo,
nas nuvens que circundam o meu soneto.
E quando a luz soar os meus badalos,
para que eu viva a paz da eternidade,
permita-me, oh! Senhor, esta saudade.
Deixa que eu leve os sonhos, a poesia
e as emoções que o verso propicia
ao me lembrar dos lábios tão amados.
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