do nexo
do quarto me sinto
mais preso a ele
do que ao temporal
meu labirinto.
nele não chove.
nele o sol não vinga
depois das três e meia.
a linguagem
me re(ceia).
a forma me deixa
a ponto de
rasgar a folha.
fico livre
da palavra impossível,
mas o sangue da ideia
esvai-se
de veia em veia
através de um
ritmo... de um corte!
feito vício ou
vínculo, o verso
me espreita,
por entre as grades
do cárcere,
me explicita...
vontade, voo,
desespero
ou
desdita?
Adriano Nunes
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