Eu tinha uma alma exposta
e todas as minhas fraquezas podiam ver.
Eu acreditei assim quem eu gostava
ia melhor me compreender.
Mas, se aproveitaram de mim
e MUDEI:
Vesti uma armadura metálica
e, ao meu redor, armei armadilhas
para me defender, pensando em me proteger.
Eu acreditei assim
que as feridas não iam me tocar,
não ver meu coração sangrar.
Então, pode vir! Não vai adiantar!
Há uma fortaleza para te impedir.
Pode vir! Você vai se ferrar!
Há armadilhas para te ferir.
E, lá, do alto da torre,
eu vi você se aproximar.
Eu avisei tantas vezes para não vir.
Eu avisei tantas vezes você vai se machucar,
não chegue tão perto assim!
Te esperei, vestido numa armadura metálica.
Você veio toda encoberta em sangue
e, de dedos tremidos, tocou sobre o frio metal
que cobria o meu rosto.
Sem palavras, olhou em meus olhos
e ENTÃO:
Veio a ruir, tudo modificar!
Caiu a fortaleza que construí.
Veio a ruir, tudo transformar!
Partiu-se a armadura que vesti.
Hoje, nós estamos juntos
com juras de não nos afastar.
Não preciso mais me armar,
você estará aqui, sempre aqui!
Zi
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