O pranto explode alcalino
escorrendo como um
O vulcão que estala em lágrimas
, desabafa suas inquietudes
há tanto efervescentes
Em festa irrompe o dia
, cujo esplendor de luz
se apercebe pelo contraste da sombra
no caule da jaqueira
Da janela de onde tudo se vê
, ouve-se o gorjeio do pássaro
que hora parece o sibilar da serpente
atravessando o vidro
para nadar nas águas cujo mel
já se mistura com o suor da labuta
De resto é a vida que segue
E amanhã será outra noite.
Telma da Costa
Paulista, cantora, atriz, autora
de Além do horizonte.
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