domingo, 30 de outubro de 2011

A companhia custara apenas o preço de um cafezinho.Passavam horas que se diluíam no silêncio dos olhares.Um procurava encontrar no olhar do outro o próprio olhar.E juntos dançavam.

Hora de pagar a conta.As luzes se acenderam e só viram o mármore e as moedas caindo no chão.A dança acabou.Mais uma vez ela pagou a conta. E nunca mais voltou.
Agora ele gira moedas na mesa da cafeteria e só tem a sombra da lembrança a orar por ele.



Wilson Roberto Nogueira

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