Há muitos anos atrás, na Europa, existia a deusa Ostera que
simbolizava a fertilidade e a primavera.
Esta entidade gostava de Arte e um dia ela estava pintando
quadros. Quando, de repente, uma passarinha botou ovos na torre de seu castelo
e pediu para que Ostera os pintasse em troca do seu lindo canto. Assim, surgiu
as pêssankas, que são ovos pintados e Ostera tornou-se uma grande amiga desta
ave.
Um certo dia, um caçador atirou pedras nesta passarinha e a
deixou muito ferida. Então a deusa, em seu passeio matinal, encontrou sua amiga
ave muito machucada, que disse-lhe:
- Por favor, eu sei que você tem o poder de me salvar.
Deste jeito, Ostera comentou:
- Como você está quase morrendo, não tenho como lhe devolver
a vida neste seu formato, mas posso transformá-la em outro animal.
Após estas palavras, a entidade jogou luzes na passarinha e
a transformou em uma coelha.
Mas, o problema é que esta coelha não passou por uma
transformação total e continuou a botar ovos. Mesmo assim, este animal pintou e
decorou os ovos e deu de presente a Ostera. Porém, um dos ovos quebrou e dentro
dele saiu um doce muito delicioso. Desta maneira, a coelha disse:
- Não posso ter mais filhotes, porém posso parir doces
deliciosos para você, que me salvou a vida.
Com o passar dos anos houve as misturas de muitas festas:
Páscoa dos Hebreus, Ressurreição de Cristo e Primavera da Deusa Ostera.
Por causa da lenda contada acima é que o coelho é um dos
símbolos da Páscoa e as crianças são presenteadas com ovos de chocolate.
Luciana do Rocio Mallon
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