O Teatro Paiol de Curitiba tem muitas lendas urbanas,
leremos algumas abaixo:
Em 1874, foi realizada uma construção circular, que foi
utilizada como paiol de pólvora do Exército no começo do século 20.
Naquela época existia um menino apelidado de Casito, que
tinha o sonho de ser ator, mas a sua família não aprovava esta fantasia, pois
dizia que esta profissão era ocupação de vagabundo.
Assim, Casito cresceu, alistou-se no Exército e foi
trabalhar no paiol de pólvora. Este soldado sempre dizia:
- Um dia este arsenal de munição virará um teatro e meu
espírito será o ator principal!
Numa noite sem luar, ladrões de armamento entraram no paiol
e mataram Casito.
Depois de sua morte, pessoas passaram a escutar ruídos
estranhos durante a noite.
O tempo passou e em 1972, este paiol de pólvora virou um
teatro com uma apresentação do poeta Vinicius de Moraes e do cantor Toquinho,
que tocaram como música de abertura, a canção chamada: Paiol de Pólvora.
Naquele mesmo ano, um grupo resolveu apresentar uma peça naquele local. Mas, na
hora dos artistas entrarem no palco, o ator principal sumiu. Logo, nos
camarins, apareceu um rapaz que explicou ao diretor que era artista e sabia o
texto de cor. O chefe fez o teste, naquele mesmo instante, e deixou que o moço
entrasse no lugar do ator desaparecido. Porém, no final da apresentação, o
rapaz evaporou-se no palco e alguns vigias falaram que se tratava do fantasma
do soldado do paiol de pólvora.
Luciana do Rocio Mallon
Nenhum comentário:
Postar um comentário