117 – Promoveu a joaninha a comandante de seu barco de
papel. Na poça da chuva de sua rua, imaginava a embarcação rumo ao alto mar.
118 – Morreu na biblioteca. De dia, seu espírito vagava
entre os contos fantásticos de J. Cortázar. À noite, repousava das andanças nas
obras poéticas de F. Pessoa.
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