sábado, 21 de dezembro de 2013

Jeferson Bandeira

Entenda-me, caro senhor consumista,
que faz do lucro sua maior conquista,
a minha ganância é muito mais solidária.

Quero que saiba que minha fome literária
se dilata na lida e lhe escapa da vista,
faz-se mais nobre que a sua capitalista.

Não precisa ir longe, dou-lhe uma pista:
se na escrita surge um verso oportunista,
cubro-lhe com a mais humilde indumentária.


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