Pedro Penido
Era com papel e tinta
que escrevia sobre o céu
e os demônios de lá.
Lágrimas entre linhas
e palavras no olhar.
Como se tão pouco
precisasse,
mesmo que tão louco,
ser dito.
Suas impressões
num grito rouco
sobre o que não há no céu
e ainda há no espírito.
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