Liberdade em gramas
raspas de esporas
de anjos
preparando quedas...
Consumindo a carne
o chão
e as horas
farpadas...
Cheios de extremoso amor
os olhos do pai com o filho
nos olhos
maldizendo o mês
que também cai
em gramas;
E a mãe só deseja
parí-lo outra vez;
limpo agora, talvez,
livre do umbigo
e dos restos de parto.
Hoje ateei fogo
no meu travesseiro
de pena
com(paixão)
dos que dormem
nu
chão.
29 de julho de 2011
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