Meu tempo desafinou o presente,
Quem poderá enxergar em frente?
Colar com o sangue duas vértebras?
A coluna e A medula de dois séculos?
O que houve não se repete mais,
Do porvir creio em tempos iguais,
Um sujeito deve caminhar de lado
Para enfrentar dias desarticulados.
Mas sei que se eu mirar o escuro
Probres séculos e espíritos futuros
Verei uma besta que jamais cede
E suas pegadas impressas na terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário