quarta-feira, 11 de setembro de 2019

OS MEUS DOIS SÉCULOS



Meu tempo desafinou o presente,
Quem poderá enxergar em frente?
Colar com o sangue duas vértebras?
A coluna e A medula de dois séculos?

O que houve não se repete mais,
Do porvir creio em tempos iguais,
Um sujeito deve caminhar de lado
Para enfrentar dias desarticulados.

Mas sei que se eu mirar o escuro
Probres séculos e espíritos futuros
Verei uma besta que jamais cede
E suas pegadas impressas na terra



 Eduardo Ribeiro               7 de agosto de 2011 
               

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