Vou desenhar em teu rosto de nuvem
Duas estrelas que furem meus olhos
Moldar-te translúcida em raios de sol
Ser o vento simples que te faz forma
Deixar a lua emaranhar-se ao teu cabelo
Andar de mãos dadas em poentes
Sentindo teus dedos de algodão
E se de repente não mais a ver
Direi tão somente havê-la assim:
Em qualquer canto de céu
Construído um amor esparso
apesar de não ter sido ao fim
que tenha sido eterno
pelo menos para mim!
Marcos Guimarães
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