sábado, 9 de junho de 2012

Desaparecido: O Sol de Curitiba


Há quinze dias, Curitiba está no
breu...          
Porque o rico Sol desapareceu!
 As nuvens falaram que
foi uma conspiração em teoria,
Que sumiu com o rei Sol e
toda a sua harmonia!      

Acusaram a Lua de matar o
astro rei,
Para viajar só no universo
e fazer a sua própria lei!
Mas, ela nunca mataria o
seu amado...
Como já revelou um anjo
alado!

Porque a Lua apaixonada...
Gosta de ser iluminada!

Dizem que foi vingança da
Estrela Dalva...                                                                            
Porque o Sol não deixou a pobre
cantar...
Então, esta deusa Vênus ficou
alva...
E jurou se vingar congelando todo
o ar! 

As estrelas falaram que foi um
bandido vândalo,
Que fez um perigoso seqüestro
relâmpago...

E levou o Sol para um cativeiro...
Escuro, nublado e traiçoeiro!
O marginal apagou o fogo da lenha,
Porque descobriu a senha...

Dos raios dourados e solares...
Assim, mandou uma triste
tempestade...
Com granizos em muitos ares...
Pois roubou as luzes de
verdade!

Este marginal é da
quadrilha da geada,
Que veste um “baby-doll”
frio e transparente,
Ela,
realmente, deseja deixar o Sol sem nada...
Porém, ele é
precavido, cuidadoso e valente! 

Porém, o Sol não vai
entregar a riqueza
Para esta sedutora, linda
e vulgar bandida        !
O Sol precisa da liberdade para
mostrar a beleza,
Que num dia nublado de outono fica
escondida!

Porque para ter arco-íris com pote
de ouro...
É preciso ter o Sol depois da
tempestade...
Ainda bem que o segredo deste
tesouro...
Os marginais não conhecem de
verdade!

  
  
Há quinze dias, Curitiba está no
breu...          
Porque o rico Sol desapareceu!
 As nuvens falaram que
foi uma conspiração em teoria,
Que sumiu com o rei Sol e
toda a sua harmonia.

Luciana do Rocio Mallon

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