sábado, 2 de junho de 2012

A televisão decidiu prestar uma homenagem ao silêncio.

Ouçamos seu pungente discurso na tela negra dos sonhos.
A greve da imagem é um tributo à dor de pensar.
Estiva no porto árido a espera de novos desembarques.
No horizonte da imagem a promessa irrealizada do arco-íris,
não haverá nenhum pote de ouro submerso. É só imagem
vertigem do delírio que entretem ao som das cores que velam
na miragem a morte iminente de um cérebro sedento a beira



da morte.

Wilson Roberto Nogueira

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