CAMINHADAS
Escrever versos quando sonhos já não existem
Exigem na mensagem concreta dos fatos que persistem
na monotonia monocordica da intolerância
sinal patológico da nossa herança ,a beligerância
com que tomamos como nossos ,instintos saúricos
vestidos com a roupa da racionalidade instrumental
objetivando sugar do outro sua essência para derramar
nossa pútrida noção de civilização , nossa venérea
corrupção tão doce ,que não nos percebemos mais,
não nos vemos mais alem das nossas criticas superficiais,
A prosa já não sacia o verbo embolorado ,com gosto de rolha
vinho precioso venerando que virou vinagre como nossos horizontes.
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