O Lagarto de Curitiba
Ele era um camaleão rei,
O amor era a sua principal lei!
Seu espírito era uma estrela cintilante,
Que brilhava, no largo, como diamante!
Este moço não era o Jim Morrisom,
Porém, era um lagarto com tom...
Abençoado pela Lua de neón!
Ele era mais do que um camaleão qualquer,
Pois era um lagarto repleto de magia,
Suas cores encantavam toda a mulher,
Que bebia no cálice de sua poesia!
Ele era um Punk com dotes musicais,
Suas notas nos levavam a outros astrais!
Mas, uma certa noite no Largo da Ordem,
Onde a boemia e a inspiração não dormem...
A lua minguante toda faceira...
Virou uma faca traiçoeira,
E Lagarto foi assassinado...
Neste triste e cruel fato!
A faca foi escondida na roseira,
Que bebeu gotas de sangue do poeta,
Uma rosa chorou de forma verdadeira...
Pelo assassinato do profeta!
Hoje, Curitiba perdeu uma estrela cintilante
Porém, o céu ganhou um querubim!
Lagarto tinha uma magia cativante...
Que na cidade, nunca terá fim.
Luciana do Rocio Mallon
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