o amor lambe os olhos
faz cantoria aos ouvidos
brinca de lilás na língua
saltita de sol nas retinas
o amor mordisca orelha
faz cafuné no girassol
irrompe de sobressalto
a alegoria dos sentidos
o amor instiga as brisas
faz vereda nos cabelos
é pueril riso em desatino
afaga silêncio, desalinho
Assis Freitas
*este poema está no livro Poemas de urgência para
súbitos desalinhos
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