Um humano, um ser qualquer, mostrou-se por inteiro.
Verdadeiro, não ocultara a alma, dando-se o privilégio da transparência.
Por não se ver refletido no opaco espelho dos vítreos olhos
alheios, não viu também as fronteiras que outros criaram para demarcar o
caráter, representados pelas sombras empoeirada em olhos com espectros da morte.
As cores das vidas não vividas, se apresentaram todas, esmaecidas, mas, não da
vida do humano qualquer, porém, das vidas de quaisquer outros humanos seres,
que viveram no luar do limiar do inverno escolhido, que compôs o imenso vazio
existente, nas vísceras não alimentadas de miragens dos sonhos.
Assim ele foi velado, não por quem quer que fosse, a não
ser..., por ele mesmo.
Olinto Simões - 13/03/2013.
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