A freqüência dos meus
passos
Sobre as tuas terras
em nada foram alterados
Passo todos os dias
Por tuas plantações
de algodões suspensos
Todos dias...
Estico os braços na
vã tentativa
De tocar os flocos, e
os pássaros que ali passeiam,
Mas, eu não alcanço o
céu, ainda
Sou pequenina e as
minhas asas, sem direção
Não sabem voar
sozinhas.
Eu não me desespero
mais,
Eu te espero, deitada
na relva
Com olhares di,versos
para o celeste.
Hora estou sonolenta,
hora estou atenta
À formação dos
desenhos que o vento risca.
Leio palavras
invisíveis por detrás das imagens
Eu choro, eu sorrio,
eu extasio
Por tanta beleza
vista...
Neste mundo teu, meu
amor, sou estrangeira
Sem ser da vida,
turista.
(Adelaide
N.)
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