quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O quarto



Tábuas corridas acolhem pés desassossegados. O embalo de um tempo escorrido no azul caiado,contextura de um dividido entre os seus e o ser. Amparados, água, ar e absurdos e angústias saltam dos olhos pendurados na parede. A luz é representada citricamente, o espelho está sempre presente... um juiz cruel demais. Assentos esperando a calma que não chega. E a cama é pequeno detalhe, nau para navegar pela memória.

juleni Andrade

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