sábado, 10 de agosto de 2013

GUERRA E PAZ



Porque emprestas tua beleza à rosa 
Que me faz viver 
É que sorrio 
E amo-te 
Acima dos campos 
Minados de sombras, bombas que matam 
Ou de luzes artificiais 
Amo-te, com o fogo da minha alma

Essa, que me sinaliza 
Onde quer que te encontres 
Me acende os sentidos 
E me empurra ao encontro de ti 
De baixo para cima 
Ou de cima das cachoeiras 
Eu não caio 
Eu voo 

Até o arco íris 
Eu escorrego nas suas cores 
De olhos fechados 
Para sentir a surpresa do que me espera 
Flores, beijos, poemas, canções... 
O conforto que necessito 
Está em ti 
Se não estás possuído 
De outras febres e tiranias... 
Que não são minhas.

(Adelaide N.)

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