Porque emprestas tua beleza à rosa
Que me faz viver
É que sorrio
E amo-te
Acima dos campos
Minados de sombras, bombas que matam
Ou de luzes artificiais
Amo-te, com o fogo da minha alma
Essa, que me sinaliza
Onde quer que te encontres
Me acende os sentidos
E me empurra ao encontro de ti
De baixo para cima
Ou de cima das cachoeiras
Eu não caio
Eu voo
Até o arco íris
Eu escorrego nas suas cores
De olhos fechados
Para sentir a surpresa do que me espera
Flores, beijos, poemas, canções...
O conforto que necessito
Está em ti
Se não estás possuído
De outras febres e tiranias...
Que não são minhas.
(Adelaide N.)
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