sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Adriana Zapparoli


e se afoito, meu amor afixo, há um funeral regado em sangue, que tange o crucifixo em tornozelo bilateral, com o zêlo de quem abrange o amor em ânfora-cephalochordata, medial, em mente sobre o abdome, sob cumulus nimbus, em seios de anfioxo, em peitos de pássaros-cânforas, ou flamingos. cafona é esse ranço-antílope por onde não se vê o rosto-úrsula. onde se mostra o torso em sanfona, em onda-cápsula, em pés descalços, em taras rubras ... e vasculhando o desassossego-aloé, quando acalco o corpo em vestes, por vezes, investe-se em pactos plúmbeos-negros... são os artefatos, por esse amor em olhos verdes. enquanto você nada promete, nessa abóbada, eu descrevo seus atos em calhas de desamor. essas suas mãos...

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