quarta-feira, 28 de maio de 2014

Lanço versos alternantes,
Que vão deitados na rede;
Do meu jeito mato a sede
De leitores tão distantes.
Meus versos desafiantes,
Desafiam preguiçosos,
Os eruditos faustosos
E leigos despreparados,
Leitores desavisados
E os que se sentem brilhosos!
Aqueles mais orgulhosos
Vencidos pelo saber,
Eu lhes tento convencer,
Apesar de duvidosos,
Com meus versos amistosos.
Mesmo eu sendo preterido,
Meu cantar intrometido
Trabalha o convencimento;
Meu versar é o alimento
Que da gleba é nascido!
Simultâneo é dividido
Corre sete freguesias
Multiplicando alegrias
Nele nada é omitido
Apesar de ser sofrido.
Dispenso a banalidade
Tem sangue minha verdade,
Pois anda de pé no chão,
Porém calça em cada mão
Sandália da humildade!
Zé Salvador.

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