Quarto vazio capaz para toda a paz sem horas,
cinema animado.
Água quente, água de febre
derramado pelo chão,
nado livre entre as estrelas colhidas.
vasculhando e dedilhando o fundo do mar pardo
demorando
quase um ano para achar o telefone
em minha mão.
Pequena mancha de sangue no sol
lua cheia dopada,
vagando em coma entre nuvens negras.
...
Canto um pranto eu sou do sol.
Esses fluidos caindo lá do teto estão luzindo
envolvendo e devolvendo
tudo em reticências .
E o amor
sabe quando vem,
quando ele vem
só ele sabe...
então
calam se todas as perguntas.
Nelson Aharon Bibow 13 de julho de 2011
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