terça-feira, 3 de setembro de 2019

AGAR AUSENCIAS





Escrever é um caleidoscópio
Poesias se tornam, via de regra, um Ópio,
Multicoloridos aquários,
Mandalas hipnóticas,
Deslizam pelas paginas a sós nossas mãos,
Pensamentos aleatórios,
Relâmpagos errantes que surgem como a chuva,
Sigo essas águas que me leva e lava,
Como se o sínodo Real fosse quebrado e tudo revelado,
Poesias aparecem e desaparecem assim,
Do nada.
Criaturas aladas, às vezes quentes, por vezes geladas,
Chove...
Chovendo sobre esse pó,
Ávido por apagar ausências,
Mas só consigo escrevendo com ou sem, porém,
Do meu jeito, sem firulas e palavras obscuras,
Caleidoscópio de tramas enredadas,
Sigo minha vida,
Sou forte, sou guerreiro nascido nos trópicos do Brasil,
Sigo minha vida, de Norte a Sul,
Quem sabe um dia, ache em uma republica de bananas
Como ainda é o Brasil, a eternidade do amor destinado,
Para mim, sem artimanhas ou histórias estranhas.
E baste para dar fim a esse sentimento das minhas entranhas.


 Paulo Carvalho. 14/08/2011

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