Pedro Penido
De perpétuo
resta-nos
apenas
o sonho.
Quando pedimos
no silêncio
do travesseiro
as coisas
que nos faltam
todos os dias
em dias inteiros.
São pedidos todos
de perdidos tolos,
ludibriados pela ambição
de tocar o abstrato do mundo
sem manchar de versos as mãos.
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