É tudo um complô. Todos os aleatórios que vieram parar na
minha vida, todos os que me desaconselham e tentam empurrar suas alternativas
para consertar meu caminho. É um complô. Dos santos e dos sacerdotes, dos puros
e dos mal-intencionados. Mesmo que inconscientemente, ajudam um ao outro a se
meter onde não devem.
Eu sei que é um complô porque hora ou outra a interpretação
falha e para mim é como se todo o teatro falhasse ao mesmo tempo. E falha. E
sempre acabam unindo suas forças em algum momento, bem na minha frente, e acham
que não vou notar? Espiões e agentes e atores que fingem a contramão para
compreender meu ritmo. Por isso eu sei que é tudo um complô.
Matheus Quinan
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