segunda-feira, 18 de março de 2013

O umbigo de Deus


"Eu não era, porém o réptil amarelo soprou em minha boca e eu inflei. Rodopiei sobre meu eixo e descobri meus seios. Deitei na cama do meu carrasco, ele me convenceu que os orifícios-estigmas que eu trazia não eram regiões abissais, mas fontes de um prazer supremo. Abri a boca e o deixei tocar na campainha que tremia com qualquer grunhido. Conduzi suas mãos entre minhas pernas e ele massageou a úvula acima dos pequenos lábios." (do conto 'O umbigo de Deus')
Márcia Barbieri

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