Já disse aqui e
reitero, não tenho pena nenhuma de pobre, ser pobre é uma condição de força; eu
nasci em uma familia abastada e tradicional, mas conheci (e conheço) o revesso,
mesmos meus pais e avós conheceram os altos e os deliizes com quedas nem sempre
soerguidas. Um interessante exemplo desses reveses é do legtimo herdeiro da
casa real brasileira, ao ser repatriado, se estabeleceu no país em condição
precária, e tendo os bens há anos confiscados, tudo que lhe restou foi o
trabalho na lavoura, onde educou seus filhos.. Ser pobre economicamente ,
confirma aquilo que Nietzsche diz: ''O que não me mata me fortalece''. Sou
visceralmente contra qualquer medida compensatória e ''afirmativa'' que apenas
serve para desequilibrar a já criminosa receita fiscal, do mais, não resolve
nada! resolve sim, as garantias das planilhas eleitorais. A dignidade não se
permite à esmolas. Compadece-me sim , a violação dos direitos individuais e
seus pressupostos deveres; compadece-me a miséria social no bojo de uma penúria
monopolizada, e esta não é resolvida por privilégios e / ou planos de
comiseração, têm solubilidade por medidas estruturais, e é nessas potenciais
medidas estruturais em que a América latina vem há anos sendo o topo de uma
pirâmide da ineficiência.
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