No meio das circunstâncias do aperto, água derramada
pelas vias faz o curso rumo à montanha que não saiu do
lugar.
O amanhã não pertence aos distraídos! A boa nova chega...
em forma de boleto. Talvez um dia sejamos náufragos na
secura.
Lavrada a terra é berço do vinho que derramamos
em louvor ao dia de ações das bolsas...
louças, cristais, metais e o couro do próximo.
Provavelmente sejamos navegantes do mar de lágrimas.
Dia a dia, por todo o sempre ou por enquanto...
sangue rola, sangue ferve, sangue vai e nas veias entupidas
do cáustico infortúnio de viver no bambo fio da navalha.
E, como é de costume: elevamos o olhar e levantamos as mãos
para agradecer a dádiva de poder desfrutar de toda a glória
do divino onipresente, onipotente, onisciente... dinheiro.
Juleni Andrade
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