Desespêro, esmero
Tempero: sal rural
Ó musa obtusa
Exclusa e frugal.
Que se revele a plebe
Aquém
Acém e alho
Carne moída pelo tempo
Os cata-ventos indicam
A entrada, a morada,
A enseada
O embalsamar.
Ó relicário simbiótico
Que reluz o pús patriotal
Revide o açoite periférico
Com cifrões cadavéricos
No mercado editorial
Estamos carentes de vírgulas
Expressão cataléptica
Pelas vias aporéticas
Do meu filosófico sinal
Lua
Lua
Após lua
Sol após sol
Noites adentro,
Estômagos afora,
Revemos chavões
Que nos imploram aurora.
Devoram-nos os corações,
Os fígados,
Cartilagens,
A quem porventura
Acordar, vigília
E ponto final.
ACM
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