A felicidade nunca está onde nós a procuramos. Ela está
sempre noutro lugar. (Ou em lugar nenhum.) Mas aí, um belo dia, você se depara
com ela. Mas como ela está diferente, irreconhecível, você se desvia como
quando a gente se desvia de um transeunte que vem em nossa direção. Quando você
se dá conta, para e volta para procurá-la, é tarde: ela já se perdeu na
multidão -- como aquela passante baudelairiana.
Otto Leopoldo Winck
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