A minha eleita
Ó epifania
tão aspirada
Deixa-me só
lamber tua
constituição
eivada pelo
chorume da
alma sonsa,
imunda, de
trazer-te
a escumalha.
Tanto sentimento!
Oca litania
propalada
do cafundó
onde tensão
que nunca
debelo soa
brunidores
salmos na
esconsa
carne, tida
por cangalha.
Oca litania
até agora
a teus pés!
Na tua cara
cusparadas,
chistes vis
e a mão
armada da
tinta roxa
dos edemas
a te pungir.
Ó epifania
redentora
ao invés da
da escara e
deflagradas
odes hostis
trago o não,
a paliçada,
a coxa em
vias de agir
Ó eleita
desta feita
venho ardor
e música a
escorrer no
veio do sentir
sedimentado
em miríades
de atrocidades
deliciosas
mas vulgares
Desta feita,
minha eleita,
venho amor,
idílica, para
encanecer e
ungir. Calão
elevado às
efemérides
e solenidades,
e as glosas
mais lunares
… e libertárias.
Iriene Borges
Um comentário:
Wilson, vc ainda acompanha meus escritos!!!
Que saudade!
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