sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Expressão termal




Os mais altos céus
Contemplam-me a luz
Que escorre caneta afora

Sem cor sem sabor e flor
Estava, inerte às traças
Emulei sentidos, significados
Tão
Paradigmas estéticos.

A tua necessidade de definir,
Participar e ser, quando
Sou, vento e ar, e mar

Desvelo horizontes do futuro
No ziguezague do relógio
Ao enredar a inabilidade textual
Em culpa, em paredes, em sóis

A poça de peçonha do
Poço de conhecimento mais profundo
Não contamina
Meu mar de sabedoria

Elaboro posturas, na cadeira
E ideologias são poças de veneno
Conceitual, (não conceito)

Teus sonhos em rios que não
Desaguam na paz.

Elevo a palavra ao patamar
Da comunicação.

O amor de muitos menos
Malandros

Em carne viva.
ACM


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