Estatela-se no sol
O ardor do amor de si
De luz, de ar, de estratosferas
Arrebenta-se no vácuo
De sal, o mal, o jornal
E cada qual com
Um quê.
Meu coração tritura
Substâncias florais a
Extrair ciência e elevação
A cidade lê
A cidade quer
A cidade é
Assiduidade sem patamar
A cidade sem lar
Costuma julgar sem ter
E ao luar relevos de luz
Leitores acomodados
Em seus clichês usuais
Não expressa a pressa
Reversa e sou
Leve calmaria no barco
Da dor
Ademais, letra
Literatura, poema, rapsódia,
Dogma textual
Reverteria objetos de estudo
E mudaria em dois cliques o mundo
Estou cá, eu,
Pronome impessoal.
ACM
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