sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Pauta da modernidade




Estatela-se no sol
O ardor do amor de si
De luz, de ar, de estratosferas

Arrebenta-se no vácuo
De sal, o mal, o jornal
E cada qual com
Um quê.

Meu coração tritura
Substâncias florais a
Extrair ciência e elevação

A cidade lê
A cidade quer
A cidade é
Assiduidade sem patamar
A cidade sem lar

Costuma julgar sem ter
E ao luar relevos de luz

Leitores acomodados
Em seus clichês usuais

Não expressa a pressa
Reversa e sou
Leve calmaria no barco
Da dor

Ademais, letra
Literatura, poema, rapsódia,
Dogma textual

Reverteria objetos de estudo
E mudaria em dois cliques o mundo

Estou cá, eu,

Pronome impessoal.
ACM

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