terça-feira, 10 de janeiro de 2017

diário de uma feminista-bland.

ao primeiro sinal de machismo alheio, independentemente do gênero desse ser humano, e caso não queira entrar em um embate com ele, apenas se afaste. sim, afaste-se de machistas porque essas pessoas são tóxicas. são vampiros... não perca seu tempo com sentimento de vitimização, o qual mais me parece uma maneira efetiva e prática de auto-ódio. se está sem força, busque sempre a presença de seres humanos mais transparentes, fortalecidos, que já se libertaram e/ou se engajaram na causa contra o machismo ... no limite, aqueles que estão tentando ao menos.

de qualquer maneira, só não me diga que não percebeu os sinais machistas em alguém. porque se olhar com a razão verá os traços bipolares nas entrelinhas indecisas que são inerentes aos machistas ...
partindo do pressuposto da exclusão social pré-estabelecida, o feminismo é um movimento que visa a tentativa de inclusão social igualitária para os gêneros; com base nesse conceito, torna-se falacioso dizer que o movimento exclui os homens porque por si o projeto busca resoluções que, de algum modo, obstrui ainda mais negativamente a vida das mulheres se comparadas aos homens. mais nada. e isso não deve doer em ninguém.


a literatura é a-gênero. então, eu pergunto, por que ainda em janeiro de 2017 se vê alguns encontros poéticos onde a programação é formada e constituída somente por homens como convidados para participação, digo, como atração do evento? são as "afinidades" ou onde foi que eu me perdi?


Adriana Zapparoli

5 de janeiro às 14:23 · São Paulo ·

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