A palavra varou a escuridão
lavrando de pesadelos os
silêncios silentes da morgue
eriçando os pelos da morte,
que habitava no casulo cadáver
da história;
da tua estória escória de sifílização.
Sonha a sombra da devassidão
a derradeira hora da libertação
na barbárie que jesuscitou.
Ela caminha a teu lado e dorme contigo
esperando para beijá-la
a palavra larva da dor da moderna
civilização ocidental
Wilson Roberto Nogueira
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