A lembrança e a presença do sumo a cada mordida :o que parece pedra também sangra .Tudo é miragem.O coração consagra os minutos em uníssono com o relógio, cintila como um farol agonizante.Sombra macia, folhagem farfalhando na brisa sem varanda.Na memória da pele o mar que me envolvia, inteiro.Uma voz oblíqua repete a pergunta incompleta.Busco decifrar o que falta , para livrar-me do que se arrasta, pelos becos tintos pelo tempo. Aquelas unhas imundas cravadas no peito há séculos.Sonho que sob figueiras perfeitas e perfumadas posso tocar o sorriso da lua.
Ledusha.Risco no Disco. FSP. 12/07/1998
Ledusha.Risco no Disco. FSP. 12/07/1998
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