quarta-feira, 30 de maio de 2018

Horizontes estelares




Tais foram, róseos
Patamares
Simbióticos falares e
Luares anis
Que em pórticos
Afins se juntaram
E discutiram os rumos
Da humanidade para si
Impondo tal e qual

Eu e Eu
Ego, lá louvei
Com ares de essência
E substância final

Não logrei ciência,
Sentido, sabor, mutação

Apenas fiz lembrar
Que o que é se torna
E era o que não é
Hoje então.

Então, as coisas mudam.

E muda a coisa em si
Refrão.

Levem, leves em seus bicos
A leda mensagem

As andorinhas do amanhã

Libertem inconscientes cativos
A julgar ensinar
Apolo

A tocar a lira.

E sacrificar as mesmas
Galinhas pretas de sempre

No altar da sabedoria estética.

ACM


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