quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

PESCADOR DE ALMA SOFRIDA




Cabeça caída em braços sofridos.
Olhar e mãos vazias,
que se fundem as águas do rio.
Pescador de alma sofrida,
fé esquecida
pelas margens da Vida.
Sem sonhos para pescar,
sem futuro para sonhar,
onde aportar ... ?
Resta-lhe a solidão,
que inunda como as cheias,
o que lhe resta do coração.

Bruno de Paula


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