quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dormir deveria ser uma atividade remunerada, mas, não qualquer sono, me refiro ao sono especializado - sobretudo daqueles que dormem em qualquer lugar (como fazem os gatos, por exemplo). creio que a humanidade não está duas doses abaixo, está, isso sim, com sono. eu, no que me diz respeito, não lembro a última vez em que dormi direito. o que me resta, pois, é permanecer acordado, fato que me torna um certo tipo de companhia intolerável, seja pelo eterno mau humor, ou por apontar com o dedo algumas contradições alheias. nesse longo ínterim insone, aproveito para ler cá este proust, em busca do meu sono perdido.

William Teca

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