domingo, 29 de novembro de 2015

  E escreveu , Luís Vaz de Camões em Os Lusíadas, obra publicada em 1572.

“Vês aqui a grande máquina do mundo,
Etérea e elemental, que fabricada
Assim foi do Saber alto e profundo,
Que é sem princípio e meta limitada.
Quem cerca em derredor este rotundo
Globo e sua superfície tão limada,
É Deus: mas o que é Deus ninguém o entende,

Que a tanto o engenho humano não se estende.”

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