sábado, 28 de novembro de 2015

Somos reféns de nossas angústias diárias

Somos reféns de nossas angústias diárias
Todos os dias morremos um pouco
Esquecemos, perdemos, desistimos
Procurando por algo que está dentro de nós
Difícil manter-se a salvo de tanta dor
E que remédio poderia curar tantas feridas
Já não acreditamos no tempo
E muito menos em nós mesmos
Sufocar sonhos se tornou uma rotina
E preferimos sempre aquela cômoda mentira
É mais quente e seguro aqui
Nos braços de nossas velhas desculpas
Devemos tantas satisfações ao mundo a nossa volta
Que mal temos tempo pra mudar de direção
É o convencional, o metódico, desviando nossa atenção
As pessoas te dizem: "Não saia do riscado"
Covardes somos e muito caro pagamos
O que sacrificamos por um pouco de aceitação
Muito mais valeria empregado em novas buscas
Algo que certamente nos traria mais motivação.

Evandro Sugahara

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