sábado, 28 de novembro de 2015

William Teca


quando eu fazia lá os créditos de meu mestrado, tive um grande amigo, o olavo, que é angolano, que só tinha duas grandes peculiaridades: ele gostava de tomar conhaque às sete da manhã, e apanhava da mulher (porque bebia conhaque às sete da manhã), graças ao olavo, conheci um povão africano que veio estudar por aqui - tudo gente boníssima (mas bebiam pacas e era sempre melhor estar à frente deles, na fila do r.u., pois se eles chegassem antes, era perda total). minha família é de imigrantes (meu avô veio da sicília, caiu em minas e depois veio cá para o norte do estado). creio, que assim como eu, boa parte das pessoas que conheço, tem um pezinho na senzala ou na imigração. vi, à pouco, uma postagem a respeito de um haitiano que foi segregado no ônibus, o que me deixou envergonhado desta porra de cidade. e, quanto a mim, que nasci aqui, mas dou bom dia, creio que quanto mais miscigenação, melhor.

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