domingo, 1 de janeiro de 2017

A morte perpassa a existência.


Vive-se ainda e se envelhece.
Temos muitos fins e tantos começos
que nem nos damos conta.
A morte, porém, é o Nunca mais
que conscientemente percebemos.
Somos vida, somos morte,
morte em vida,
vida na morte.
Nossa aurora, exuberância e espírito
passeiam entre sombras.
Em nossas refinadas formas de pensar
não cabe a ideia do Adeus
que nos obriga a dar tchau
sem brinde nem risadas.
Entre choro e abraços
percebemos a felicidade de ter convivido
com tantos amigos.
E prometemos que o próximo encontro
há de ser numa festa.
Tomara.

Jaguatirica!

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