domingo, 1 de janeiro de 2017

Segues.
Sigo.
A saga
O sangue
O visgo.
Vais exangue com teu abrolho.
Vigio-te com o meu olho sido outro olho.
Meus pés doloridos.
Os cismos que recolho.
Um rio que não vira mar marendo-me ao ouvido.
Segues o aflito.
O bendito azul aflito das estrelas.
A mentira ,quase grito!
Tu te destrambelhas
e eu não sinto mais nenhuma dor.
Sei caminho não chegável
Sei perder-me no achável desse desamor.
Não insisto a linha reta que persegues por.
Meus pés em chagas poderão alguma flor?


Lázara Papandrea

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