Seu dotô não bote abaixo
Tem pena do meu barracão
Quem é rico se atrapalha
Pra arranjar onde morar
Quanto mais eu que sou pobre
Como vou me arrumar
Pra me mudar
Seu dotô me compreende
O progresso é necessário
Mas seu dotô
Pense um pouco no operário
Meu barracão é todo meu patrimônio
Por favor não bote abaixo
O Morro de Santo Antônio.
Benedito Lacerda e Herivelto Martins (1950 )
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