sábado, 2 de março de 2013

Do Um ao Zero



A virtualidade é o passado, o presente e o futuro. A realidade é binária, sempre foi e sempre será. O espaço está disposto como um castelo de gelo, um grande cubo eterno composto por tijolos em fusão. Do UM ao ZERO. O tempo é espiral, e não circular. Os vários pontos que formam uma linha reta são semelhantes entre si. A direção é a mesma, o sentido é o mesmo, mas estão sujeitos às consequências e alterações do último ponto que forma esta linha. Transformação, adaptação, evolução.
O espaço-tempo é fractal. A espiral é quase fractal, o formato menos complexo. Em algum ponto indefinido, em alguma dessas realidades, em algum HD ou nuvem perdidos no em nossa realidade material, os ciberarqueólogos ou escavadores binários ainda encontrarão os deuses esquecidos. As entidades que habitam o ciberespaço, que estão ligados à verdadeira criação, que se manifestarão na nova geração, na nova volta da espiral, no novo padrão do fractal que brota quando o ciclo chega ao fim.
Em algum lugar da internet está nosso tão ambíguo criador.

Matheus Quinan

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