pankrac te espera ●
● com a terceira lingua ●
● conspirando sem saber ●
● é preciso q se dispersem ●
● q não destruam nada ●
● q se calem totalmente ●
● “se vc não voltar ●
● é possivel q seja o fim ●
● e não se resista de vergonha” ●
● depois dessa moralidade ●
● sempre fria e ridicula ●
● nem vinho nem vinagre ●
● cabelos arrepiados de pavor ●
● como esses viralatas ●
● e ninguem da um pio ●
● “não me interessa nada ●
● nada de nada e a cerveja ●
● é sempre pouca e cara” ●
● a policia rasga e bate ●
● ate a carne se arrepender ●
● ate as palavras menstruarem ●
● todos se cagam de medo ●
● tudo continua igual igual ●
● e começa a festa bruta ●
● “se o tempo é grave ●
● a ponto de se ter q matar ●
● tanto melhor se somos muitos” ●
● somos muitos e nos divertimos ●
● nos aquecemos nessa noite ●
● e as noites são todas frias ●
● ou então faremos macarrão ●
● fuzilamos esses idiotas comendo ●
● fatias de anchovas em conserva ●
● “é porisso q é preciso o terror ●
● pra q a carne o desejo e tudo ●
● teja bem a altura da pena” ●
● o circulo não passa de merda ●
● essas moscas emporcalham ●
● a vida as horas o riso e o rio ●
● “grande cagada a de vcs todos ●
● jamais perdoarei essas moscas ●
● se acharem no direito de voar” ●
● agora é ate proibido cuspir ●
● pensar nem se fala assim ●
● como essa rigida nudez ●
● com essa cara de burocrata ●
● coturnos e balas de borracha ●
● e não se faça de idiota ●
*
Alberto Lins Caldas
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